Faz tempo que eu não escrevo, e acho que dessa vez eu volto. [ou não].
Tá doendo muito aqui dentro, só eu posso ver o fuzuê que tá aqui, e tá doendo muito.
Não adiantou ligar para ouvir: TUDO VAI FICAR BEM, porque não está ficando.
Onde eu errei? Eu não sei, de onde veio o tiro. [ponto]
Vamos á 2º parte da minha adorável história?
-
Eles atravessaram a ponte.
Jenny estava ali, vendo os olhos de Deri, pareciam verdadeiros, ela sabia que ele estava feliz em vê-la, ele não sabe como dizer, mas estavam apaixonados.
Mas Deri, não ousou nada antes e depois da ponte.
Caminharam alguns metros e chegou no momento de cada um seguir o seu rumo, o de suas lindíssimas e perfeitas casas (o que todos imaginam é que eles moravam longe demais, mas não eles moravam perto um do outro, quase vizinhos), então Jenny, fitou-o novamente e Deri disse:
-Tenho que ir.
-É, eu também.
-Bem, eu acho que é isso.
-Isso o que?- perguntou Jenny com um ar de não querer ir embora, afinal, ela etsava confortada com ele, não se importava com mais nada no mundo, o relógio poderia passar a eternidade e aqueles míseros segundos um de frente para o outro não significariam nada.
Jenny, estava correta.
Deri, veio se despedir, com um suave beijo no rosto, e então, ele virou. O último primeiro beijo da noite, de suas vidas.
Então Jenny parou e resmungou algo que Deri mudou suas ações, pressionando-a para mais um beijo e então ele parou também e disse:
-Preciso ir embora, não posso ficar aqui.
- Hum?
-É, eu tenho que ir, não eu quero você aqui.
-O que está acontecendo?
- Vem aqui comigo, eu quero você.
-Não, eu tenho de ir agora.
-Não! Ah é verdade, temos de ir, está tarde.
Os dois eufóricos, com aquele sentimento á tona, então Jenny perguntou:
-Você não gosta de mim, não é?
-Não como antes, mas gosto.
-Como é?
-É, Jenny. Eu gosto de você, quero você.
-Não entendo.
-Melhor você ir, e eu também.
Caraminholas e interrogações também surgiam na cabeça de Deri, mas Jenny já estava confusa.
-Tá, eu vou embora. Tchau!
-Tchau. Mas eu gosto de você, só não como antes.
-Porque eu te maguei...
-Não, não foi por isso, sei lá,. Eu gosto de você, eu desejo você, é isso. Não consigo ficar longe de você, todas as vezes que nos vemos, eu preciso estar com você, é mais forte que eu!!
-Isso acontece todas as vezes que ficamos perto um do outro.
-É!
-E você não me ama.
-Eu não quero te magoar, eu quero o seu bem.
-Vou embora.
-Mas que a nossa amizade continua, eu não quero ficar longe de você, Jenny.
-Porque? Eu não tenho mais nada aqui, eu te entendo.
-Olha, você sabe...
Então foi esse o momento em que seu solhos puderam registrar, onde câmeras poderiam registrar o fato ocorrido, suas pupilas se abriram e ela ouviu:
-Que eu sou meio assim...
Assim como? Jenny já não entendia mais nada, quase indo embora, deixando Deri para trás.
-eu sou meio assim...Tarado.
-O quê? -Jenny ficou sem palavras!
-Eu sei que tenho de me tratar com um psicólogo, mas eu só vejo mulheres, eu preciso disso a todo momento, sei lá, eu sou doente.
-Eu não acredito que você está me falando isso, que você é, assim, desse jeito!
-Eu sou.
-Ela sabe disso? -Referindo-se a alguém....
-Sabe, e diz que eu preciso mesmo me cuidar.
-Tchau.
Os dois ainda se despediram com um beijo no rosto, Jenny não teve uma reação concreta, seus pensamentos estavam alheios á situação quando ela escuta no meio da rua:
-EEEEEEEEI.
-Voltaaaaa aquiiiii.
-Nãaaao vaaai, Não não, vai simmm, não vem aqui.
Olhou como quem não quer nada e Deri estava gritando seu nome no meio da rua, ela então voltou e olhou para Deri sem entender nada e ele a beijou.
Um beijo que os dois não souberam explicar, ênfase e um desejo infernal da necessidade de ambos, feitio e carinho hostil, deliciaram-se.
Jenny, então, pensou que ali seria o marco de algo novo, mas nada mudou, ele continuou com o mesmo assunto e então largou a blusa dele, e a mão na cintura.
Lhe deu um beijo no rosto e foi embora.
Sem vontade de chorar, de rir, cantar, falar, ela se foi.
[continua]
-
This Beautiful Republic - Surrender saved my life ♪♪♪
bgsbgs ;*
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